quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Alface cura tanta coisa...

 Olá, pessoal.

Tudo bem com vocês?

Por aqui tudo bem.

Nunca tive muito jeito com horta.

Era minha mãe quem plantava as verduras pra nosso consumo. E diga-se de passagem, nem estava conseguindo colher nada por conta das lesmas ou das formigas. Passamos muitos anos sem plantar nem colher nada. Era tudo consumido pelas pragas 

Até que desistimos. E ficamos sem nem uma folha de couve. Muito triste pra quem mora em chácara e diante dos preços das hortaliças. Ano passado, em maio, comprei 20 mudas de alface e plantei em caixas plásticas pra poder proteger das lesmas e do frio. 

Eu mudava as caixas para lugares cobertos e abrigados nas noites de geada e frio intenso. Colhi um pouco de alface. Mas não o que eu esperava. Eu, sem experiência, protegi demais as coitadas. Elas tomavam pouco sol...e fizeram o que puderam. Escaparam da geada e eu comi algumas folhas. 

Uso o sistema de retirar as folhas de volta do pé de alface sem cortar definitivamente. Assim, depois que espigaram, elas ficaram na terra até produzir sementes. Que confesso, não colhi. Ficaram largadas.

Este ano, no final de maio, início de junho, notei umas mudinhas nascidas na caixa, onde havia plantado as mudas do ano passado, e nas proximidades. Nasceram até em vasos, foram 23 pés que nasceram espontaneamente. 

Bem, na semana de 15 de junho eu adoeci. Fiz esforço pra não ir pra o PS. Foram 15 dias esquisitos. Nem soube o que tive. Não procurei atendimento. Estava triste com a vida. Nem me importei. Tomei medicação em casa e fui levando.

Um dia, estava tão mal, que resolvi lidar com a terra pra me energizar. E mudei as alfaces pra os lugares que consegui. Deu certo. Elas curaram a minha tristeza e a virose que se instalara. Ver as mudinhas, regar, cuidar e esperar seu crescimento me fortaleceram. 

E cresceram com pouca oferta de recursos: adubos e outros insumos.  Generosas sementes, mudinhas corajosas, viraram alfaces lindas e saborosas. Eu não andava comendo verduras...falo pra elas que elas consertaram tanta coisa ao mesmo tempo...

A gente conversa, retiro as folhas e deixo os pés. E lá se vão meses comendo as folhinhas abençoadas.

Amadas, me deram forças pra seguir confiando nos meus dons. Na sabedoria nata. 

As lesmas sumiram. Acho que foi minha parceria com os sapos. Antes, meus pais os levavam para a beira do rio. Decidi, nestes três anos e cinco meses sem minha mãe, que os sapos poderiam ficar no quintal. Gosto da cantoria deles. E da sua presença feiosa. E ganhei aliados pq descobri que eles comem as lesmas. 

Tanta gratidão junta por essa experiência que não cabe em palavras ...

Vou deixar as imagens das minhas verduras.








E tem mais...plantei berinjela, rabanete, couve, abobrinha e almeirão. Fica pra próxima postagem!

Obrigada pela preciosa presença.

Bjs



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